De Mariana à Mariana

perspectivas de uma Defensora Pública do Espírito Santo sobre o maior crime socioambiental do Brasil

Autores

  • Letícia Soares Peixoto Aleixo

Resumo

Dezenove vidas humanas perdidas. Mais de 300 moradias. Cidades inteiras privadas de abastecimento de água potável. A perda do rio, do mar e da memória. Trabalhadores rurais, empresários locais, pescadores artesanais, mulheres, indígenas, quilombolas, ribeirinhos e profissionais liberais. A lama despejada pelo rompimento da barragem de Fundão, localizada em Mariana, no estado de Minas Gerais, atingiu mais de 1,2 milhões de pessoas em diferentes níveis. Desde o 05 de novembro de 2015 imperam injustiças e violações de direitos das comunidades atingidas em mais de 40 municípios de dois estados federativos, Minas Gerais e Espírito Santo. Aquele que foi tido como o maior desastre ambiental (e sociotecnológico) da história do país se revela cotidianamente uma tragédia humana de proporções ainda não calculadas. E segue impune.

Nesta breve entrevista, a defensora pública do Espírito Santo, Mariana Andrade Sobral, nos fala sobre os desafios da atuação em um caso dessa magnitude, o papel das instituições públicas, a articulação de redes, as dificuldades enfrentadas pelas mulheres atingidas e mais...

Biografia do Autor

Letícia Soares Peixoto Aleixo

Mestra em Direito pelo Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Professora de Direito nas Faculdades Milton Campos. Orientadora e co-fundadora da Clínica de Direitos Humanos da UFMG. Advogada.

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Publicado

2018-12-30

Como Citar

Aleixo, L. S. P. (2018). De Mariana à Mariana: perspectivas de uma Defensora Pública do Espírito Santo sobre o maior crime socioambiental do Brasil. Revista Científica Foz, 1(2), 8. Recuperado de https://revista.ivc.br/index.php/revistafoz/article/view/61