Esboço para uma crítica marx-engelsiana da Utopia

Autores

  • Murilo Leite Pereira Neto

Palavras-chave:

utopia, Revolução, crítica marx-engelsiana

Resumo

Objetivamos com este trabalho traçar os fundamentos teóricos que servem de base para a crítica marx-engelsiana ao pensamento utópico. A questão aqui aventada constitui certamente um capítulo importante desses recém-ultrapassados 500 anos da publicação da obra maior de Thomas More, Utopia. A relevância da crítica marx-engelsiana ao utopismo pode ser mensurada tendo em conta, por um lado, a valorização da utopia por parte de autores marxistas da envergadura de Ernest Bloch e Michel Löwy, e, por outro lado, o beco sem saída a que nos conduz o pensamento liberal, seja ele mais ou menos apologético da sociabilidade capitalista, reacionário ou progressista, mas que, à sua maneira, também articula visões utópicas (capitalismo democrático, verde, humanizado etc.). Desse modo, retornar à crítica dos revolucionários alemães em pleno século XXI não remete a qualquer tentativa de presentificação, mas à procura do fio da meada do pensamento “crítico e revolucionário” capaz de vislumbrar uma ação transformadora antiutópica. 

Biografia do Autor

Murilo Leite Pereira Neto

Doutorando em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais.

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Publicado

2018-12-30

Como Citar

Neto, M. L. P. (2018). Esboço para uma crítica marx-engelsiana da Utopia. Revista Científica Foz, 1(2), 28. Recuperado de https://revista.ivc.br/index.php/revistafoz/article/view/71

Edição

Seção

Artigo de temática livre