Esboço para uma crítica marx-engelsiana da Utopia
Palavras-chave:
utopia, Revolução, crítica marx-engelsianaResumo
Objetivamos com este trabalho traçar os fundamentos teóricos que servem de base para a crítica marx-engelsiana ao pensamento utópico. A questão aqui aventada constitui certamente um capítulo importante desses recém-ultrapassados 500 anos da publicação da obra maior de Thomas More, Utopia. A relevância da crítica marx-engelsiana ao utopismo pode ser mensurada tendo em conta, por um lado, a valorização da utopia por parte de autores marxistas da envergadura de Ernest Bloch e Michel Löwy, e, por outro lado, o beco sem saída a que nos conduz o pensamento liberal, seja ele mais ou menos apologético da sociabilidade capitalista, reacionário ou progressista, mas que, à sua maneira, também articula visões utópicas (capitalismo democrático, verde, humanizado etc.). Desse modo, retornar à crítica dos revolucionários alemães em pleno século XXI não remete a qualquer tentativa de presentificação, mas à procura do fio da meada do pensamento “crítico e revolucionário” capaz de vislumbrar uma ação transformadora antiutópica.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de publicação inicial, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons 4.0, Atribuição-Sem Derivações, e pelos direitos de publicação. Os autores podem publicar seus trabalhos on-line em repositórios institucionais / disciplinares ou nos seus próprios sites.