Memória e conhecimento desde a marginalização e o esquecimento: uma aproximação entre Reyes Mate e Boaventura de Sousa Santos

Autores/as

  • Diogo Justino UERJ

Palabras clave:

Memória, Justiça, conhecimento, epistemologia

Resumen

O modelo tradicional de ciência sempre se projetou contra o chamado ‘senso comum’, considerando-o como um pensamento conservador e vulgar. Este modelo afasta os “leigos” alçando a figura do cientista ao posto mais alto da produção de conhecimento. Boaventura de Sousa Santos tem problematizado este modo de olhar o ‘senso comum’ e sua relação com a ciência de modo a não recusar o conhecimento que se forma à margem, mas de criar um ‘novo senso comum’, que em uma sociedade democrática pode ter uma vocação diferente. Esse ‘novo senso comum’ possui muitas fontes de saber, como o conhecimento produzido pelas comunidades marginais, o produto das culturas sem espaço na ordem normal ou a experiência não contada daqueles que foram vencidos na história, que será propriamente o objeto específico deste trabalho. Para isso aproximaremos o pensamento de Reyes Mate, que enfrenta a relação da ciência com os pensadores esquecidos, ao de Santos, apontando para a importância de resgatar do esquecimento a experiência dos que foram excluídos, porém não renunciaram ao pensamento.

Biografía del autor/a

Diogo Justino, UERJ

Mestre e Doutor em Teoria e Filosofia do Direito (UERJ), coordenador do GT Direito, memória e Justiça de Transição do IPDMS (Instituto de pesquisa, direitos e movimentos sociais).

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Publicado

2019-12-01

Cómo citar

Justino, D. (2019). Memória e conhecimento desde a marginalização e o esquecimento: uma aproximação entre Reyes Mate e Boaventura de Sousa Santos. Revista Científica Foz, 2(2), 15. Recuperado a partir de https://revista.ivc.br/index.php/revistafoz/article/view/140